A Rainha da Pérsia chegará ao fim nesta sexta-feira (26) na tela da Record. No entanto, antes de ter o seu desfecho, a trama precisou enfrentar uma nova mudança a partir de decisão do Governo Federal.
Sucesso de audiência da atual grade da emissora paulista, a produção necessitou alterar a sua classificação indicativa mais uma vez. A Rainha da Pérsia estreou com a classificação livre, mas mudou recentemente após anúncio do Ministério da Justiça.
Depois que passou a exibir a recomendação para maiores de 12 anos, agora ficou decidido que deverá orientar para “não recomendado para menores de 14 anos”.
De acordo com o Diário Oficial da União, a trama bíblica contém cenas com “conteúdo sexual, drogas lícitas e violência”.
Enredo e Audiência de A Rainha da Pérsia
A Rainha da Pérsia é uma trama bíblica que se passa durante o período em que a Pérsia é governada pelo rei Xerxes. A série retrata momentos decisivos, como a batalha das Termópilas, contra os 300 soldados de Esparta.
Depois de um conflito com a esposa, Améstris, Xerxes vai em busca de uma nova rainha. Nathalia Florentino dá vida à protagonista Ester, uma órfã judia de vida humilde que iria influenciar o poderoso império persa.
A história rapidamente se tornou um sucesso de audiência, frequentemente garantindo a vice-liderança no horário nobre da TV brasileira. Desde a sua estreia, A Rainha da Pérsia conquistou uma média geral de 6,1 pontos no Ibope, um excelente desempenho para a atual situação da Record.
Mudança na Classificação Indicativa
A alteração na classificação indicativa reflete a preocupação do Ministério da Justiça com a exposição de conteúdos potencialmente sensíveis para o público jovem.
A mudança para “não recomendado para menores de 14 anos” não deve impactar a audiência do produto, pois ela mantém o seu apelo entre o público adulto, que continua acompanhando a história de Ester.
Problemática das Implicações
Esta segunda mudança na classificação indicativa destaca um dilema comum nas produções televisivas que tentam equilibrar conteúdo envolvente e regulamentações rigorosas.
A decisão pode gerar discussões sobre a responsabilidade das emissoras na criação de conteúdos adequados para todas as idades