O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (4/7) que o pai dele, Jair Bolsonaro, é perseguido descaradamente.
“Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU (Tribunal de Contas da União) questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário!. Aí o grupo de PFs (Policiais Federais), escalados a dedo pra missão, indicia a pessoa”, afirmou no X (antigo Twitter).
A fala do senador foi feita no contexto do indiciamento de Jair Bolsonaro no inquérito da PF que investiga a apurada a venda ilegal de joias no exterior.
A PF indiciou, além de Jair Bolsonaro, mais 11 pessoas no referido inquérito. O pedido de indiciamento do ex-presidente foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). No relatório final da apuração, a PF entendeu que houve os crimes de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.
Os outros 11 indiciados são: o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; José Roberto Bueno Jr.; Júlio Cesar Vieira Gomes; Marcelo da Silva Vieira, Marcos Soeiro e Mauro Cesar Cid; Fabio Wajngarten; Frederick Wassef; Bolsonaro; Mauro Cesar Cid e o pai dele, Lourena Cid, além do ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes.
A perseguição a Bolsonaro é declarada e descarada!
Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário!
Aí o grupo de PFs, escalados a dedo pra missão, indicia a pessoa.— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) July 4, 2024