São Paulo – Relatórios do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) mostram que o chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), Jorge Luiz Fernandes, pagou sistematicamente seus boletos, como de cartão de crédito, plano de saúde, impostos e até multas de trânsito. As informações do MP fluminense, que investiga o esquema de rachadinha no gabinete do vereador, que é o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram divulgadas nesta quarta-feira (3) pelos jornalistas Juliana Dal Piva e Igor Mello, do ICL Notícias.
Os promotores encontraram 23 contas do vereador e de pessoas ligadas a ele, pagas pelo chefe de gabinete, no período de 2012 e 2019. Esses pagamentos somaram R$ 27.929,66. Mas foi identificada apenas uma transferência eletrônica, no valor de R$ 8 mil, de Carlos Bolsonaro para Jorge. Isso foi em dezembro de 2011.
Segundo a reportagem, o Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do MP-RJ analisou esse tipo de movimentação financeira sorteando aleatoriamente um número de documento. E isso significa que o número pode ser ainda superior.
Chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro é investigado por operar suposta rachadinha
O chefe de gabinete do filho de Jair Bolsonaro é investigado pela suposta operação do esquema de rachadinha. Conforme a quebra de sigilos, Jorge Luiz Fernandes recebeu pouco mais de R$ 2 milhões em sua conta de seis outros nomeados por Carlos Bolsonaro na Câmara.
A 1ª Vara Criminal Especializada do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário de Carluxo e de seus assessores entre 2005 e 2021. A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete e pediu uma análise dos dados obtidos. O relatório obtido pelos jornalistas do ICL é de 22 de agosto de 2023.
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Redação: Cida de Oliveira