O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), autorizou na última terça-feira (11), abertura de licitação para privatizar a gestão de 33 novas escolas no estado. O prazo de concessão será de 25 anos, de acordo com a Secretaria de Educação do estado.
Segundo o governo paulista, as empresas serão responsáveis pela prestação de serviços não pedagógicos, como alimentação, manutenção, serviços administrativos, além da construção das escolas.
As unidades de ensino serão construídas em 29 cidades e vão oferecer 35,1 mil vagas de tempo integral na rede estadual de Ensino Fundamental II e Médio. Os investimentos serão de R$ 2,1 bilhões ao longo dos anos da concessão.
De acordo com a secretaria, a construção será dividida em dois lotes: o primeiro envolve a construção de 17 escolas nas cidades de Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga.
O segundo lote prevê 16 unidades em Aguaí, Arujá, Atibaia, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Itapetininga, Leme, Limeira, Peruíbe, Salto de Pirapora, São João da Boa Vista, São José dos Campos, Sorocaba e Suzano.
As novas escolas terão três modelos, de 21 salas de aula, 28 salas de aula e 35 salas de aula. Além disso, a estrutura contará com ambientes integrados espaços esportivos e culturais ampliados.